68. Uma e um quarto... por André
As horas passam...
Sentado no banco
Olho os ponteiros do relógio.
Tic. Tac. Tic. Tac.
A noite vai longa...
A cabeça começa a pesar
Embalada pelo ritmo.
Tic. Tac. Tic. Tac.
Desperto de repente!
O som de um velho comboio,
O apito de entrada na estação.
TUIIIIIUUUUU!
Levanto-me de um salto.
Subo para o degrau no último momento.
Ouço o Chefe de Estação gritar:
"Todos a bordo!"
O comboio parte à tabela
Rumo aos sonhos que persigo.
Uma última olhada para os ponteiros
É uma e um quarto da madrugada...
Blog: Devaneios sem sentidos
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